Abstract:
Contexto: Dentre as alterações orgânicas que tendem a ocorrer com o envelhecimento, tem-se a redução da força muscular, dos níveis séricos de IGF-1 e da autonomia funcional (AF). Contudo, esses efeitos deletérios podem ser amenizados por meio da prática de exercícios físicos, como a hidroginástica.
Objetivos: Analisar a correlação entre força muscular, IGF-1, IGFBP3 e AF em idosas com excesso de peso submetidas a exercícios resistidos aquáticos.
Método: A amostra foi composta por 14 idosas (idade: 68,93 ± 4,46 anos; IMC: 28,55 ± 2,08 kg/m2) submetidas a exercícios resistidos aquáticos durante 12 semanas. A intervenção ocorreu 3 vezes por semana, com 50 minutos por sessão de treinamento. A força muscular foi mensurada através de dinamometria, incluindo força de membros inferiores e de preensão palmar direita (FMD) e esquerda (FME). A coleta de sangue para análise do IGF-1 e seu principal carreador, o IGFBP3, foi realizada através do método quimioluminescência. A AF foi avaliada por meio do protocolo de autonomia GDLAM.
Resultados: O teste de correlação de Pearson apresentou correlação (r) positiva e significativa entre FMD e FME, FMD e IGF1, FMD e IGFBP3, FME e IGF1, FME e IGFBP3, e IGF1 e IGFBP3.
Conclusoes: A prática de exercícios resistidos aquáticos pode melhorar os níveis de força muscular de preensão manual, de IGF1 e de IGFBP3 em idosas com excesso de peso.
|